quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Notícias de um carnaval nomâde

carnaval

O inicio

Eu sempre tive essa simpatía gratuita com o carnaval, mesmo sem de fato ter vivido toda a “festa que o carnaval representa" -pelo menos eu acho – a não ser por um ano ainda criança que fui assistir o desfile das escolas de samba aqui de juiz de fora, eram bem pobrinhas, mas lembro de te me divertido bastante.

Esse ano eu resolvi resolver tudo de última hora de novo e escalar diversos destinos nas redondezas de Juiz de Fora, e ficar aproveitando um pouco do carnaval das cidades pequenas de Minas (nada comparado a Diamantina e Ouro Preto, a qual almejo ir um dia ainda).

O plano inicial era ir com um amigo para Coronel Pacheco (cidade onde meu tio tem casa e de la iriamos pra algumas cidades ali por perto como rio novo e São João) mas fui convencido por esse mesmo amigo a se juntar a outros e ir pra uma “pousada espetacular" ficar num quaro baratissimo que o rio dele inha conseguido porque conhecia não sei quem. O preço combinado eram módicos 45 reais, que seriam divididos por cinco (pelo menos era o que pensavamos)

Mar de Espanha - Sábado

Depois de quase perder o ônibus por que aguns resolveram vir a pé pra rodoviaria, finalmente embarcamos pra Mar de Espanha (que na viagem do ônibus parador demorou mais de uma e meia! muito mais do que eu esperava)

As 8 da noite chegamos lá e descobrimos que o que BOMBAVA mesmo na cidade eram as concetrações dos blocos com bebida liberada. Pro nosso azar a camisa do bloco era quase 50 reais, pro azar maior ainda elas tinham se ESGOTADO.

Ao chegar na pousada descobrimos que o “quarto” era na verdade um mini-cômodo que era usado pra guardar entulhos, e que foi desocupado pra gente ficar. pra se ter uma idéia não couberam nem os 5 colchonetes, apenas 4 espremidos com as mochilas e o ventilador que a moçada pousada deixou lá. Mas OK, carnaval, 9 reais com café da manhã, tava valendo.

A essa altura a unica coisa que nos restava era comer algo e esperar os blocos sairem pra rua (que estava vazia!) Pois bem, fomos prum bar, onde bebemos até 1 da manhã quando os blocos finalmente resolveram sair. Por algum motivo ainda assim tinha pouca gente na rua (comparado com o que a gente conseguiu ver da concentração). A verdade é que tava ruim. PT.

Devido a todas circunstancias resolvemos voltar ao plano original, dormir um pouco, e depois do café da manhã voltar pra JF, de onde iriamos pra coronel, onde esse outro colega tinha uma granja nas redondezas, e de onde pretendiamos partir ainda pra rio novo a noite.

Bem, dormimos umas miseras 3 horas no cômodo apertado, tomamos o café (que era legalzinho até) arrumamos as coisas e iamos parir felizes, quando descobrimos que os 45 reais não eram pelo “quarto”, era por PESSOA. Isso basicamente comprometeria todo o meu orçamento pro carnaval! Além de ser um absurdo uma vez q nao tinha espaço fisico direito nem prauma pessoa no quarto. Depois de algumas ligações, outras discuções, a mulher finalmente liberou a gente sem pagar NADA, e assim partimos pra Juiz de Fora.

Domingo - Coronel

Chegando aqui, recebi uma ligação da minha irmã, que estava em coronel, dizendo que eu tinha que buscar uma bag com carne que tinham esquecido em cima da pia porque se não iria estragar, mas que meu pai viriaq me buscar e dar carona. 15 minutos depois, quando meus colegas jpa tinham arranjado carona pra ir (até pq no carro não caia todo mundo) minha mae me iga BRAVA dizendo que meu pai nao ia me buscar pq já tinha bebido muito, mas eu nem tinha PEDIDO! ¬¬

Fiquei pra trás e vim buscar a ta da gab, que alem de tudo tava com as alças arrebentadas, comi um miojo, e voltei pra rodoviária. Imaginem minha situação andando alguns quilometros, com mocrila numa mão, mala na outra, colchonete na outra, e ainda carregando uma bag com alguns muitos quilos de carne, e SEM ALÇA.

Quando finalmente embarquei no ônibus meus braços estavam leves como se eu tivesse saído de uma seção pesada na academia. cheguei lá muito puto e cansado, tomei uma cerveja e apaguei. Naquele dia todo mundo resolveu não sair porisso passei a noite jogando buraco com minha prima e tomanda campari com red bull.

Segunda – São João

No dia seguinte (segunda feira) era o dia do bloco do barril na cidade de São João Neupomoceno, que diziam ser o mehor dia por lá. Almocei e partí pra granja do meu amigo que era muito mais longe do que eu pensava.

Ninguem sabia que horas o bloco saía ao certo, e nem que horas tinha ônibus, por isso de 4 as 7 da noite ficamos basicamente fazendo sinal no meio da estrada pra qualquer ônibus que passava, até que um finalmente era o certo. No ônibus vieram cantando pagodes dos quais eu desconhecia a letra de todos (Me senti CULT naquele momento, mas ao mesmo tempo desejei conhecer a letra dos pagodes pra poder cantar também hahaha).

Chegando lá mais de 8 horas, o bloco já tinha saído e acabado, mas a rua ainda estava muito cheia, só lembro de ter bebido muita tequila, encontrado algumas pessoas, perdido de outras e as 5 da manhã furado a fila descaradamente pra comprar passagens de volta. Nao sei se foi minha espectativa, mas o carnaval de lá me decepcionou um pouco também .

Quarta – Juiz de fora

Na terça eu já estava desanimado, e basicamente só dormi, acabei nem indo pra rio novo, e na quarta como “todo carnaval tem seu fim” finalmente voltei pra Juiz de fora.

Esse pode não ter sido o carnaval que eu esperava, mas saiodele com alguns recordes, Numero recorde de cidades visitadas, numero recorde de viagens de ônibus, e numero recorde de histórias pra contar. Fica o desejo de um verdadeiro “carnaval” algum ano.

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